sábado, 4 de janeiro de 2014

Na edição da mentira, Veja nega "guerra psicológica"

247 - O time está completo. Editorialistas da Folha de S. Paulo, do Globo, do Estado de S. Paulo e colunistas como Merval Pereira e Eliane Cantanhêde – ou seja, todos aqueles que fazem permanente "guerra psicológica" contra o governo – já haviam condenado o uso dessa mesma expressão pela presidente Dilma Rousseff no seu pronunciamento do último fim de semana.
Só faltava a revista Veja, a mesma publicação que apostou em teses como a inflação do tomate e o dólar a R$ 3, em algumas capas recentes.
Bem, não falta mais. Neste fim de semana, a edição de Veja, cuja capa é dedicada ao tema da mentira, nega que a revista faça qualquer tipo de "guerra psicológica" contra o País ou contra o governo. 
Na reportagem interna, chamada "É um papo muito cabeça", Veja afirma que Dilma usou uma expressão típica da ditadura militar, que "a prendeu e torturou", e que isso seria um exemplo de "síndrome de Estocolmo", como se Dilma estivesse emulando os generais. A revista também sugere que ela pare com esse tipo de retórica, porque corre o risco de, em breve, estar repetindo slogans como "Brasil: ame-o ou deixe-o".
Assim como os demais veículos que negaram fazer "guerra psicológica", Veja se colocou na posição de quem faz críticas construtivas. E reconheceu até avanços do governo Dilma. "A presidente Dilma entra na campanha como favorita. Na área social, os programas governamentais de combate à pobreza têm mostrado resultados. Mesmo na economia, há alguns trunfos. O ritmo de contratações perdeu força, mas as empresas continuam abrindo vagas. A taxa de desemprego, de apenas 4,6% da população ativa, nunca foi tão baixa", diz Veja.
De fato, o desemprego na mínima da série histórica é um bom trunfo da presidente Dilma neste ano de 2014.

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