A
união de socialistas e tucanos em Pernambuco, com a entrada de dois
nomes do PSDB na gestão do presidenciável Eduardo Campos (PSB), é apenas
o primeiro passo para aproximação dos dois grupos políticos em outras
unidades da Federação. A lógica é unir onde for possível. A ex-ministra
Marina Silva, que deve ser confirmada como vice na chapa de Campos até o
fim do mês, não colocou obstáculos em Pernambuco por ser o quintal do
governador, no entanto, já vetou a aliança em São Paulo, onde Geraldo
Alckmin (PSDB) tentará a reeleição. Os marineiros também podem complicar
o namoro do PSB com o PSDB principalmente em Minas Gerais, no Rio de
Janeiro e no Paraná.
O
deputado federal Walter Feldman (PSB-SP), muito próximo a Marina Silva,
avalia que o cenário de Pernambuco é atípico. “É uma realidade local. A
nossa posição é ter candidatura própria. Em São Paulo, no Rio de Janeiro
e em Minas Gerais, estamos lutando para isso. Não ter candidatura
própria é um problema porque dificulta a explicitação de um programa
alternativo para o Brasil. Em Pernambuco, não temos esse problema uma vez que o governo de lá já é do PSB”, explicou. (Do Correio Braziliense)
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