Em ofício remetido à companhia que administra o metrô de São Paulo, o Ministério Público fez uma recomendação. Deseja a suspensão imediata de dez contratos de “modernização” de 98 trens. Juntos, somam R$ 2,5 bilhões. Firmados
entre 2008 e 2010, quando governava São Paulo o tucano José Serra, os
contratos incluem entre seus beneficiários empresas investigadas por
formação de cartel para fraudar licitações —Siemens, Alstom e
Bombardier, por exemplo.
Chama-se Mauricio
Milani o promotor que assina a recomendação enviada ao metrô. Ele diz
que os trens reformados estão saindo mais caros do que composições
novas. Teria sido mais vantojoso renovar a frota, não reformá-la.
“Esses contratos
todos têm vícios, ilegalidades. É um prejuízo absurdo para os cofres
públicos”, disse o doutor. Ele concedeu 30 dias para que o Metrô se dê
por achado. Do contrário, baterá às portas do Judiciário. (Do blog de Josias de Souza)
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