Tirando o governador Eduardo Campos, ninguém dentro do PSB tem
certeza de quem será o representante do partido na disputa sucessória
estadual. No entanto, essa dúvida não é suficiente para afastar o
discurso otimista de que o partido tem tudo para vencer o pleito ainda
no primeiro turno. Apesar de a indefinição ser vista com incômodo,
alguns socialistas analisam que dificilmente o PT deverá lançar um nome
ao Governo do Estado, deixando o nome do senador Armando Monteiro Neto
(PTB) como o palanque oficial da presidente Dilma Rousseff (PT).
Esse quadro, como já vem sendo discutido por petistas e petebistas,
naturalmente já afasta qualquer projeção de segundo turno em Pernambuco.
Com a cada vez mais provável aliança entre PSDB e PSB, a possibilidade
de uma terceira candidatura forte ficaria por conta apenas do PT. E não
dá para assegurar que o alinhamento construído para evitar o segundo
turno do PED será suficiente para fechar o partido em torno de um nome,
talvez o do deputado federal João Paulo.
Como ainda tem gente no PT disposta a bagunçar o coreto, uma
divergência pontual pode se transformar em um ponto de conflito
rapidamente. O histórico recente mostra muito bem que isso é
razoavelmente possível.
A confiança socialista bebe um pouco dessa instabilidade que o PT
teima em conviver. Como o partido deverá ser o principal apoiador da
candidatura do PTB, tem gente do PSB cravando em “contaminação” do clima
divisionista na postulação. Mas, vale lembrar que esse é o discurso de
quem torce contra para vencer com mais facilidade.(blog da Folha)
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