Revelando-se ineficiente na demarcação de campo e na defesa do legado federal do Partido dos Trabalhadores (PT), a independência da bancada petista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que acabou só em omissão no plenário nos debates polêmicos que envolviam interesses do Poder Executivo, vai mudar e assumir um tom de confronto.
Independência
declarada após a entrega das secretarias e cargos no Governo do Estado,
em outubro, a sigla vai adotar um discurso mais questionador sobre a
gestão Eduardo Campos (PSB), uma forma de “dar o troco com a mesma
moeda” aos ataques que o presidenciável tem feito ao governo Dilma
Rousseff (PT).
A nova conduta da bancada formada por cinco petistas vai estar orientada por uma “posição crítica” na abordagem dos projetos, programas e desempenho do Executivo Estadual. O anúncio foi feito ontem (25) pela nova presidente da legenda, a deputada Teresa Leitão, que toma posse no próximo dia 9 de dezembro.
A deputada ressaltou, porém, que a nova postura do partido não significa uma ida para a oposição. “Não vamos para a oposição radical. Não vamos trabalhar contra. O povo não quer isso. Estaremos apoiando os projetos do interesse do estado, mas não vamos permitir que se bata mais no PT. O governador está indo para outro campo, que não é o do PT. Fomos eleitos na base [de Eduardo] e saímos. É diferente de quem foi eleito na oposição, que é o PSDB, que é oposição também a Dilma. Não podemos ir para lá”, assinalou.
A deputada criticou ainda a crônica falta de debates na Alepe, dos quais o PT também sempre se ausentou. “Estamos vivendo um tempo de ausência de política na Alepe. Há receio de se tomar posição, medo de como a população vai reagir. Isso acontece quando há uma hegemonia muito forte de um dos lados. Com Jarbas [Vasconcelos – PMDB], não se podia falar nada. Agora está pior”, disparou a parlamentar contra o governador Eduardo Campos.
JC Online.
A nova conduta da bancada formada por cinco petistas vai estar orientada por uma “posição crítica” na abordagem dos projetos, programas e desempenho do Executivo Estadual. O anúncio foi feito ontem (25) pela nova presidente da legenda, a deputada Teresa Leitão, que toma posse no próximo dia 9 de dezembro.
A deputada ressaltou, porém, que a nova postura do partido não significa uma ida para a oposição. “Não vamos para a oposição radical. Não vamos trabalhar contra. O povo não quer isso. Estaremos apoiando os projetos do interesse do estado, mas não vamos permitir que se bata mais no PT. O governador está indo para outro campo, que não é o do PT. Fomos eleitos na base [de Eduardo] e saímos. É diferente de quem foi eleito na oposição, que é o PSDB, que é oposição também a Dilma. Não podemos ir para lá”, assinalou.
A deputada criticou ainda a crônica falta de debates na Alepe, dos quais o PT também sempre se ausentou. “Estamos vivendo um tempo de ausência de política na Alepe. Há receio de se tomar posição, medo de como a população vai reagir. Isso acontece quando há uma hegemonia muito forte de um dos lados. Com Jarbas [Vasconcelos – PMDB], não se podia falar nada. Agora está pior”, disparou a parlamentar contra o governador Eduardo Campos.
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