Do blog de jamildo
A bancada de oposição ao Governo do Estado na Assembleia Legislativa
divulgou que considera legítimas as reivindicações feitas pelos
trabalhadores em educação na rede estadual e concorda que o projeto é
incompleto, como fez a CUT e o Sintepe. “O projeto reajusta em 13,01%
apenas o salário dos professores com nível médio, concedendo índice
menor (0,89%) para os docentes de nível superior”, repetiram a
argumentação.
Depois da segurança, o mote da educação deve virar mantra nas
próximas semanas. Na próxima quarta-feira (18), a Assembleia Legislativa
de Pernambuco promove uma audiência pública para discutir a questão
salarial dos professores. Na mesma data, às 16h, ocorrerá uma nova
negociação com o governo do estado. No dia 23 de março (segunda-feira),
será realizada uma assembleia geral, onde os professores podem decretar
greve.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da rede estadual (Sintepe) decretou nesta sexta-feira (13) estado de greve.
O Sintepe cobra do governo estadual a aplicação dos 13,01% para toda a
categoria e a apresentação de uma planilha da aplicação dos 100% de
reajuste no salário dos docentes nos próximos quatro anos, como
prometido pelo governador Paulo Câmara na campanha eleitoral de 2014.
“O índice de 13,01% não atendeu à categoria de maneira igualitária.
Os professores com nível superior, que representam 90% dos profissionais
da rede, tiveram reajuste de 0,89%. Esta distorção precisa ser
corrigida. Eles querem achatar o Plano de Cargos e Carreira”, protesta a
deputada estadual Teresa Leitão (PT), ligada à categoria.
O líder da Bancada da Oposição, Silvio Costa Filho (PTB), disse que
para dobrar o salário dos professores em quatro anos, conforme prometeu,
o governo Paulo Câmara deveria, no mínimo, acenar com um reajuste de
19% já agora em 2015, seguindo estimativa do Sintepe.
“O governo precisa mostrar que esta não foi uma promessa apenas de
fundo eleitoreiro e que de fato os professores serão contemplados”,
provocou.
Silvio Costa Filho chama a atenção também para a necessidade de mais
investimentos na melhoria da infraestrutura das escolas. “Há escolas
espalhadas por todo o Estado sem as condições físicas adequadas para
receber alunos e professores”, pontua.
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