247 – O caso que denunciou o esquema de evasões do
HSBC, na Suíça, inclui entre os brasileiros envolvidos a família de
Paulo Celso Mano Moreira da Silva. Ex-diretor do Metrô de São Paulo, ele
é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do
Estado por suspeita de corrupção com a Alstom.
Em 1997, Moreira da Silva abriu uma conta no país helvético e
acrescentou duas filhas como beneficiárias da conta: Fernanda Mano de
Almeida, 41 anos, e Mariana Mano Moreira da Silva, 38 anos. No período
em que o Swissleaks é investigado, ele apresentava um saldo de US$ 3,032
milhões.
A ironia do caso é que Fernanda é uma agitadora das redes sociais,
militante tucana. Em fevereiro do ano passado, ela postou uma imagem em
seu perfil no qual aparece a seguinte inscrição: “Campanha contra a
corrupção no Brasil – Eu tenho vergonha dos políticos brasileiros”. Ela
também compartilhou imagens de apoio à candidatura de Aécio Neves à
Presidência.
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