247-Passado pouco mais de uma semana da morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, os primeiros problemas internos começam a aparecer e colocam em risco as alianças nacional e estadual que Campos costurou lenta e duramente de maneira a manter a legenda competitiva nestas eleições. Em nível nacional, o PSL anunciou que está liberando seus diretórios para apoiarem os candidatos que julgarem melhor. Em Pernambuco, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) mandou o recado de que não estará mais no palanque de Marina Silva.
Embora seja um partido pequeno, a saída do PSL deverá impactar diretamente o tempo de televisão que a coligação Unidos pelo Brasil tem atualmente. O presidente do PSL, Luciano Bivar, diz que marina deverá perder entre seis e oito segundos, dos dois minutos e três segundos hoje à sua disposição. 'Mas a perda maior serão os 780 vereadores e 36 prefeitos', ressaltou Bivar segundo o jornal Folha de Pernambuco. O PSL se queixou da falta de diálogo com o PSB após a morte de Campos em um acidente aéreo ocorrido na quarta-feira (13), em Santos (SP).
Em Pernambuco o deputado federal e presidente do DEM, Mendonça Filho, justificou a sua saída do palanque de Marina alegando que com a sua ligação era com Eduardo Campos e que irá deixar a coligação por não possuir afinidades com a candidata.
Embora o DEM esteja aliado em nível nacional com a candidatura do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), Mendonça havia sido libertado para apoiar a candidatura de Campos à Presidência da República. O deputado, porém, confirmou que continuará apoiando Paulo Câmara (PSB) para o Governo do Estado.
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