O
presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deu o
tom da reação no Congresso ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) à aprovação praticamente certa do fim do financiamento eleitoral
por empresas no País: “Absurdo”. Em entrevista ao Blog do Josias (aqui a íntegra),
Alves disse que “não há hipótese de o Parlamento receber passivamente
uma decisão radicalizada e invasiva como essa que está por vir”.
Alves
rebateu as críticas do presidente do STF, Joaquim Barbosa, ao
Congresso. Disse que o Supremo “joga para a platéia” no julgamento da
ação proposta pela OAB e, em tom de ameaça, disse que o ministro precisa
se lembrar que foi esse mesmo Congresso que aprovou a indicação dele
para a corte.
Alves
ironizou a direção que o julgamento tem tomado (até agora os quatro
ministros que votaram manifestaram-se pelo veto às contribuições de
campanha pelas empresas). “Fico imaginando o que querem os defensores
dessa providência. Será que desejam oficializar o caixa dois? Como é que
serão feitas as campanhas? É uma coisa irreal. Até parece que estão
querendo estimular o criminoso caixa dois. Ninguém pode querer isso.”(Brasil 247)
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