Brasília – O
Governo Central (Banco Central, Previdência Social e Tesouro Nacional)
registrou resultado recorde, com superávit de R$ 28,8 bilhões em
novembro. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 62,4 bilhões, o
que corresponde a alta de 3,7% na comparação com o registrado no mesmo
período de 2012, quando ficou em R$ 60,204 bilhões.
O superávit primário é a economia de
recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal
permite a redução, no médio e no longo prazos, do endividamento do
governo.
O resultado de novembro também é
muito maior do que o registrado em outubro, quando ficou em R$ 5,6
bilhões. A meta ajustada para o Governo Central é de economizar R$ 73
bilhões em 2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões
para cumprir o que estabeleceu.
Ao comentar o resultado, o
secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o resultado
indica que em 12 meses o superavit primário do governo central já está
em R$ 9,5 bilhões. “É o melhor resultado da série e mostra o que
vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões.
Estávamos corretos.”
Só a receita bruta do Tesouro
Nacional apresentou crescimento de 34,6% na comparação com outubro. O
motivo foi o pagamento do parcelamento de débitos atrasados, como o
Refis da Crise, e o recebimento de Bônus de Assinatura de Contrato de
Concessão de Petróleo e Gás, do Campo de Libra.
O resultado era esperado pois
o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Santos, e a abertura de
parcelamentos especiais de dívidas com a União serviram como forma de
reforçar o caixa. Augustin chegou a antecipar que os dois últimos meses
de 2013 registrarão resultados históricos, de dois dígitos.
Logo mais, às 15 horas, o Banco
Central divulgará o resultado de todo o setor público brasileiro, que
inclui estados, municípios e estatais regionais.
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