Numa
conversa que se estendeu até as 3h de terça-feira, Eduardo Campos (PSB)
disse ao governador Cid Gomes (PSB-CE) que, se a eleição fosse hoje,
seria candidato a presidente. 'Hoje eu sou. Para ganhar, para perder.
Para fazer 1% ou 30%'. Ressaltando que a decisão só será tomada em
2014, o governador de Pernambuco afirmou ainda que a presidente Dilma
Rousseff tem 40% dos votos no país. E emendou: há 60% do eleitorado 'à
disposição de outros candidatos'.
A conversa
com Cid, a mais clara até agora sobre a eventual candidatura de Campos,
ocorreu diante de Fernando Bezerra, ministro de Dilma. A sinalização
coincidiu com o aumento da pressão de aliados para que a presidente
demita os nomeados pelo PSB, o que levou eduardistas a concluir que o
teor da reunião chegou a Brasília.
Do líder do PSB na Câmara,
Beto Albuquerque (RS), sobre o fogo amigo: 'Dilma não precisa recorrer
ao Obama nem mandar recado para falar conosco. Temos e-mail, telefone e
endereço''. Lula se reuniu ontem com o presidente nacional do PT, Rui
Falcão, para discutir os cenários para 2014. O ex-presidente é o único
que ainda contém a falta de paciência da cúpula petista com o aliado
insurgente. (De Vera Magalhães - Folha de S.Paulo)
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