Sabatinado
nesta quinta-feira (29) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do
Senado, o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot defendeu
transparência e isonomia nos processos conduzidos pelo Ministério
Público Federal (MPF). Questionado
sobre o julgamento do mensalão mineiro, Janot afirmou que todos os
processos devem ser tratados de forma “isonômica”. O chamado valerioduto tucano, envolve o deputado e ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB) e outros políticos.
“Como dizem
na minha terra, pau que bate em Francisco também tem que bater em
Chico”, disse. Conforme publicou o Congresso em Foco, foi diferente o
tratamento dado ao mensalão mineiro pelo Supremo Tribunal Federal e a
forma com que a mesma corte lidou com o mensalão do PT e dos partidos
aliados, que teve uma tramitação bem mais célere.
O caso tucano
saiu da pauta do STF, e nem mesmo os ministros sabem explicar por que
isso aconteceu. Chegou ao Supremo ainda em 2003, dois anos antes,
portanto, das primeiras acusações que abalaram o governo petista, como
revelou a Revista Congresso em Foco. Enquanto a ação cível contra os
tucanos não sai da gaveta, o Supremo já condenou 25 réus envolvidos no
esquema de desvio de dinheiro montado pelo PT e analisa agora os
respectivos recursos.(Do site Congresso em Foco)
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