Da Redação do TNH1
O relatório preliminar da análise da folha de
pagamento da Prefeitura de Maceió, realizada pela Controladoria Geral
da União (CGU) e solicitada pelo prefeito Rui Palmeira ainda no primeiro
trimestre deste ano, apresenta uma série de irregularidades.
A informação é do procurador Geral do Município, Ricardo Wanderley,
que recebeu o documento na última quarta-feira (28) e constatou a
existência de absurdos como um servidor com oito cargos no Município,
além de funcionários que também são beneficiários do Programa Bolsa
Família - destinado a pessoas pobres ou em extrema pobreza.
“Certas questões realmente saltam aos olhos. Mas na próxima semana já
devemos ter uma resposta sobre esse processo”, ressaltou o procurador.
Ricardo Wanderley não citou nomes, mas disse que a análise foi iniciada
ainda na quarta-feira, quando o documento foi recebido.
“Se a CGU, que é preparada, demandou esse tempo todo – cerca de cinco
meses –, imagine nós”, ressaltou. Segundo Ricardo Wanderley, a análise
realizada pela CGU é um procedimento natural de início de gestão, mas,
diante das irregularidades encontradas, o prefeito já anunciou nesta
sexta-feira (30) que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi contratada para passar um “pente-fino” na folha de pagamento.
A auditoria a ser feita pela FGV, prevista para ser iniciada em
setembro, vai analisar a movimentação de salários da prefeitura e também
do Iprev (Instituto de Previdência dos Servidores). “Todas as suspeitas
de irregularidades precisam ser resolvidas”, observou Rui.
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