Do blog Conversa Afiada
Segundo Paulo Henrique Amorim, um confidente (que o jornalista chama de passarinho) do Ex-presidente contou os detalhes daquele encontro em que um dos
filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – foi ao Presidente Lula pedir ajuda contra o Google.
O passarinho contou que o filho do Roberto Marinho reclamou muito da queda da publicidade governamental.
(Na verdade, a SECOM da Helena Chagas engorda a Globo e não revela à Conceição Lemes, do Viomundo, quanto investe na Globo; além de desejar ver a caveira do Pizzolatto.)
Reclamou
porque, desde a gestão de Franklin Martins, a publicidade governamental
na Globo caiu de 80% no Governo (sic) Fernando Henrique para 50%, no de
Lula.
O filho do Roberto Marinho disse que a publicidade está numa situação tal que pode provocar uma crise em todo o PiG (*).
(O passarinho não revelou, mas, imagina-se que o Lula deva ter achado ótimo …)
É o Google, amigo navegante.
O Google vai googlar a Globo e ela não vai mais poder gastar US$ 280 mil por capítulo de novela…
Aí, o filho do Roberto Marinho – segundo esse passarinho inconfidente – passou a espinafrar a Dilma.
Que a Dilma isso, que a Dilma aquilo, e, além do mais, a Dilma não o recebe – não recebe o filho do Roberto Marinho.
Onde já se viu, não me receber um filho do Roberto Marinho !
Isso não acontece no Brasil desde Getúlio Vargas …
E, aí, amigo navegante, a bomba !
O filho do Roberto Marinho pediu ao Lula para voltar.
Volta, Lula, volta, pelo amor de Deus !
Mas, como ? indagou o Lula – segundo esse boquirroto desse passarinho.
Vocês me espinafraram todo dia e você vem aqui me pedir para voltar ?
Mas, você é diferente, Lula, respondeu o filho do Roberto Marinho.
Você é um estadista, disse o filho do Roberto Marinho.
Um estadista …
O filho do Roberto Marinho foi embora sem uma gota de esperança.
A, o Lula disse ao passarinho (que além da falar ouve muito bem):
- Esses caras me esculhambam o tempo todo e agora querem que eu volte. Ora, vai …
Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim, que, como Manoel de Barros e São Francisco de Assis, conversa com passarinhos.
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