Apesar de ser o centro de um dos maiores escândalos de corrupção no
País, a Petrobras permanece entre as 500 maiores empresas do mundo. A
companhia estatal brasileira de petróleo é a 28ª do ranking anual da
revista “Fortune”, com receita de US$ 143,657 bilhões em 2014.
A Fortune destacou, também, “que a Operação Lava Jato pode acabar
levando a uma menor interferência do governo na Petrobras, que tem
sofrido com burocracias e investimentos questionáveis”. Entre as
“ameaças” identificadas estão a queda nos preços do petróleo e os
processos judiciais abertos por acionistas após as descobertas da
operação da Polícia federal.
Lideram o ranking deste ano a rede varejista Walmart (dos Estados
Unidos), a concorrente chinesa da Petrobras chamada Sinopec, seguida de
outra petroleira de origem anglo-holandesa, a Shell.
Anunciado na terça-feira (22), esse tão prestigiado placar
corporativo enumera as 500 maiores empresas do mundo pelo critério da
rentabilidade: elas geraram US$ 31,2 trilhões (mais de R$ 102 trilhões)
em receitas em 2014, com 65 milhões de empregados.
Além do Brasil, mais 35 países têm representantes na lista, que é
liderada pelos Estados Unidos, com 128 empresas, seguida da China, com
106.
Brasil – A segunda companhia brasileira mais bem
colocada na lista é o Itaú Unibanco, que subiu para o 112º lugar (era a
138ª em 2014), seguida do Banco do Brasil (a 126ª, que foi 125ª no ano
passado); Bradesco (185ª, dezoito posições à frente do 203º no ano
passado); JBS/Friboi (202ª e 251ª em 2014); Vale (312ª, após ocupar
218ª); e Ultrapar (414ª, contra 430ª).
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