O presidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan, acionista
da Raízen, Rubens Ometto, fez, hoje, vários afagos à presidente Dilma
Rousseff, a qual chamou de "mulher brasileira, patriota, correta,
lutadora e de fibra", durante a inauguração de uma planta produtora de
etanol de segunda geração da companhia, em Piracicaba (SP). "Hoje é
fácil criticar, mas temos de reconhecer os méritos onde estão", disse
ele à presidente Dilma.
Ometto classificou, ainda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), também presente ao evento, como "democrata, homem honesto e
sempre vigilante nos interesses do Estado". Lembrou também em discurso
das críticas feitas pela presidente Dilma, quando ela era ainda a
ministra de Minas e Energia, em reuniões com o setor sucroenergético.
"Eram críticas provocativas, mas que sempre incentivaram o setor."
O empresário salientou o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), que financiou 90% dos R$ 231 milhões
aportados na unidade. "Sem o apoio do BNDES este investimento não seria
viável." Segundo ele, a Raízen enxerga um "potencial enorme em aumentar a
produção de etanol de segunda geração (2G) sem perder de vista o
investimento".
Na conclusão, Ometto citou a crise econômica e disse que "neste
momento, em que se fala de problemas de curto prazo, Raízen e Cosan
olham quilômetros à frente", com os investimentos na unidade. "Se
precisarmos de prova que o Brasil é maior do que qualquer crise, a prova
está aqui", concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário