A presidente Dilma Rousseff classificou, hoje, de "virada de página" o plano de concessões de R$ 198,4 bilhões anunciado pelo governo para melhorar a infraestrutura logística do país e ajudar no combate à crise econômica. Além de mais uma tentativa de modernizar o escoamento da produção brasileira, o pacote federal também é uma tentativa de Dilma de reagir à queda de sua popularidade provocada pela desaceleração da economia.
A nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL) prevê concessões em áreas como aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Dos R$ 198,4 bilhões estimados pelo governo em investimentos por parte da iniciativa privada, R$ 66,1 bilhões devem ser aplicados na modernização (duplicação e melhorias) de rodovias federais. O Executivo federal prevê o leilão de 11 lotes de estradas, totalizando 4.371 quilômetros.
"[Estamos aqui] para lembrar que, para nós, desenvolvimento significa investimento, emprego, renda e qualidade de vida. Significa capacidade de crescer, trabalhar e produzir. Estamos iniciando progressiva virada de página, virada gradual e realista para mostrar que, se são grandes as dificuldades, maiores são a energia e a disposição do povo e do governo de fazer nosso país seguir em frente", disse Dilma.
Em meio ao discurso, Dilma aproveitou para responder, indiretamente, às críticas que têm sido direcionadas ao seu governo. A petista destacou que está apenas iniciando seu segundo mandato e que ainda tem praticamente quatro anos para colocar em prática suas promessas eleitorais.
"Para lembrar que nosso governo não é de quatro meses, é de quatro anos. Estamos na linha de saída, e não na linha de chegada", enfatizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário