A
construtora Camargo Corrêa foi uma das 12 empresas brasileiras e
estrangeiras que doaram R$ 7 milhões ao ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso para a criação do instituto que leva seu nome. Esse dinheiro foi
arrecadado pessoalmente por FHC num jantar no Palácio da Alvorada –
pago com dinheiro público – em novembro de 2002, quando ele ainda
exercia o cargo de presidente da República.
Além
de receber dinheiro de bancos, empreiteiras e de outras empresas, o
Instituto FHC recebeu, em 2006, R$ 500 mil da Sabesp, uma empresa
pública controlada pelo governo do PSDB de São Paulo (confira aqui).
A
fundação do tucano também utiliza a Lei Rouanet para captar doações a
seus projetos, com abatimento no imposto de renda, e conseguiu aprovar
um limite de R$ 10 milhões em 2006. Ou seja: o Tesouro brasileiro também
banca o Instituto FHC.
Atualmente,
o principal “parceiro” do instituto tucano é a Fundação Brava – criada
pelo empresário Beto Sicupira, com sede em Delaware, um paraíso fiscal
nos EUA. Outro patrocinador frequente das palestras de FHC é o Banco
Itaú. A Telefónica de Espanha, que abocanhou o filé da privatização do
sistema Telebrás, patrocina o Museu das Telecomunicações do Instituto.
O
jantar em que FHC passou o chapéu entre empresários amigos foi descrito
em detalhes pela revista Época. Além de Luiz Nascimento, da Camargo
Corrêa, participaram Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), David Feffer (Suzano),
Emílio Odebrecht (Odebrecht) e Pedro Piva (Klabin), entre outros
empresário (confira acópia em cache, pois o link original para a matéria foi retirado do ar.
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