247 - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto
considera que sua convocação para depor na CPI da Petrobras “faz parte
da luta política”. Ele afirmou ao jornal O Globo que há “uma tentativa
de criminalizar o PT” e se disse “tranquilo” tanto com a convocação para
o depoimento quanto com a possibilidade de ter de prestar contas do
Instituto para a Polícia Federal.
"Esse depoimento faz parte da luta política. Que o instituto recebe
doações é público e notório. Estou tranquilo e não tenho nada a
esconder. Quando a gente montou o instituto, nós observamos as
experiências internacionais e nacionais para saber como ex-presidentes
mantinham suas instituições", disse.
Petista histórico e braço direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, Okamotto tem uma cota mínima na empresa de palestras de Lula, a
LILS. "Há uma tentativa clara de criminalizar o PT. Parece que só o PT
arrecadou. Por que, para arrecadar, só o PT teria de ter cometido
malfeitos?", ressaltou.
Okamotto afirmou que o ex-presidente Lula criou o instituto para
“fazer um trabalho de defesa de políticas contra a desigualdade e de
combate à fome”, além de estabelecer relações com a África e a América
Latina. "É evidente que, para isso, recorremos a empresas. O que nós
fizemos e fazemos tanto no instituto como na empresa de palestras não é
novidade. No Brasil, há outros ex-presidentes que devem fazer o mesmo",
disse.
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