Por Renata Bezerra de Melo
Da Coluna Folha Política
Da Coluna Folha Política
Dos 49 deputados estaduais, apenas 27 votaram a favor do projeto de
lei do Executivo, que trata do piso do magistério. Membro da base,
Everaldo Cabral votou contra a proposta e outros ausentaram-se, entre os
quais Lula Cabral, que contou com apoio maciço do Palácio para disputar
a 1ª secretaria. Lula justificou que estava em entrevista à CBN. De
qualquer forma, o placar não foi lá tão folgado para o governo. Sobraram
vaias nas galerias, após aprovação. Do lado de fora, professores
combinavam que repetirão astúcia de 2009: espalhar, nas escolas, fotos
dos parlamentares contrários ao pleito da Educação. Em 2009, tensão
semelhante tomou conta da relação com o governo Eduardo Campos e
desembocou em greve. Paulo Câmara era titular da Administração e
participou da negociação. Agora, ele aposta na data-base para
distensionar. Os professores estão impacientes e o governo acuado pela
condição do próprio cofre. Nem a base pareceu segura sobre jogar para
frente a discussão.
O magistério, desde 2008, é regido pelo piso, cuja atualização, como pretendia a categoria, dispensaria o reajuste futuro, em junho
Outras categorias…
A impaciência dos professores tem a ver com um detalhe: o Estado não nivelou profissionais do Ensino Médio com os de nível Superior em nenhuma outra carreira. E, recentemente, deu promoções a Polícia Militar, o que torna mais difícil entender o achatamento da carreira docente. “A morte da falta de Educação é lenta e invisível”, observa a deputada Teresa Leitão.
A impaciência dos professores tem a ver com um detalhe: o Estado não nivelou profissionais do Ensino Médio com os de nível Superior em nenhuma outra carreira. E, recentemente, deu promoções a Polícia Militar, o que torna mais difícil entender o achatamento da carreira docente. “A morte da falta de Educação é lenta e invisível”, observa a deputada Teresa Leitão.
…conseguiram – Teresa, cuja explanação foi alvo de
elogios do líder do governo, Waldemar Borges, ontem, compara pleito da
Educação com o da área de Saúde. “Eles (o Estado) têm medo da morte que
sangra (na Saúde), mas não têm da morte lenta, do obscurantismo, dos
professores desestimulados”.
Não…- Pior do que ver achatamento da carreira, na
visão dos professores, foi a expectativa, gerada por Paulo Câmara,
durante a campanha eleitoral.
…crie – Não que achassem que ele dobraria o salário,
como prometeu, mas nutriram esperança de que contariam com
solidariedade especial. Estão decepcionados.
Apesar de – Líder do governo, Waldemar Borges foi só elogios a Teresa
Leitão. Disse que ela faz defesa da categoria “com muito senso de
responsabilidade” e “consistência”.
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