247 - Se
você acreditou no terrorismo dos que apostavam no fim da Petrobras, é
melhor fazer como naquele comercial: senta e chora, senta e chora, senta
e chora.
Nesta quarta-feira, surgiram diversos sinais de que a empresa pode ter, enfim, entrado numa nova maré positiva.
O primeiro sinal, e mais importante,
foi a declaração da presidente Dilma Rousseff à agência de notícias
Bloomberg de que o balanço auditado da empresa será publicado em abril
deste ano.
Até recentemente, havia quem
acreditasse que uma empresa do porte da Petrobras poderia não conseguir
publicar seu balanço, tendo seu vencimento de dívidas antecipado, o que a
alijaria definitivamente do mercado de capitais.
Era um cenário de terror que, evidentemente, não irá se materializar.
Além disso, antes mesmo do balanço, a
Petrobras anunciou nesta quarta-feira um acordo de financiamento de US$
3,5 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China – e outros
empréstimos semelhantes estão engatilhados.
Isso significa que, ao contrário do que muitos dizem, o mercado de captações continua aberto à Petrobras.
Se isso não bastasse, os indicadores
positivos vêm se somando. Recentemente, a empresa anunciou um novo
recorde de produção de 737 mil barris/dia no pré-sal.
Resultado: no pregão desta quarta-feira, as ações ordinárias subiram 4,93%. A alta em uma semana já é de quase 20%.
Isso revela que o ponto principal da
estratégia de Aldemir Bendine, novo presidente da estatal, que é
reconciliar a empresa com seus investidores começa a dar certo.
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