Como diz o ditado popular, toda ausência é atrevida. No jantar em que
comemorou vitória, para o quinto mandato como presidente da
Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, do PDT, e os aliados de todos
os partidos se divertiram tirando uma casquinha dos auxiliares de Paulo
Câmara que trabalharam contra sua reeleição e tentaram impor o nome do
ex-prefeito Lula Cabral para a primeira secretaria. Gracejos e gozação
são comuns na atividade política.
O alvo principal era o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira,
responsável pela articulação política, além do próprio prefeito do
Recife, Geraldo Júlio, que foi um dos articuladores da apresentação do
nome de Lula Cabral para a disputa na Alepe, em retribuição ao apoio que
o ex-prefeito do Cabo deu na eleição de Paulo Câmara.
“Esse rapaz tem muito a aprender com a gente” disse Uchoa sobre
Figueira, aos demais deputados que compareceram ao evento. “Ele vai ter
que pagar muitas cadeiras (aprender sobre política)”, completava.
Um dos deputados aliados de Uchoa criticou diretamente Geraldo Júlio,
com uma imagem náutica. “Vamos dar uma prancha a Geraldo Julio. Assim,
ele atravessa o rio e chega mais rápido na Assembleia”, disparou.
“Tamanha ousadia, ele que cuide da Câmara Municipal do Recife!”.
O presidente reeleito da Alepe também brincou com o fato de buscar
eternizar-se no comando da instituição, quando alguém lhe perguntou
sobre mais uma eleição para a mesa diretora.
“Esse negócio da mesa é feito casamento. Só a morte nos separa”, afirmou.
Antes da eleição, pressionado por alguns aliados a não concorrer,
Uchoa chegou a dizer a amigos que queria apenas mais dois anos a frente
da Alepe, antes de se aposentar.
Pelo tom das gozações, ainda vai demorar um pouco para que aliados em transe possam sentar à mesma mesa para um almoço.(Do blog de jamildo)
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