O
vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), deu um golpe,
ontem, no prefeito Júlio Lóssio (PMDB), que retirou licença para
tratamento de saúde por 60 dias. Contrariando o velho aliado, não
assumiu a Prefeitura, abrindo uma janela para a oposição chegar ao
poder.
Nas
condições atuais, sua eleição para deputado federal, razão pela qual
sustentou seu discurso para não substituir Lóssio, é algo quase
impossível devido à competitividade dentro do chapão da Frente Popular,
do qual faz parte o seu partido, o PSDB.
Há
muito, Lóssio e Guilherme estavam distanciados, quase que rompidos, mas
vinham convivendo num faz de conta. A enfermidade que pegou Lóssio de
calças curtas, num momento de definição do processo estadual, ao invés
de reaproximá-lo do grupo de Osvaldo Coelho, pai de Guilherme, o
distanciou ainda mais.
Osvaldo,
segundo este blogueiro apurou, fez uma enorme pressão para Guilherme
não assumir, alegando que para o seu grupo seria melhor, já que havia
fechado com a candidatura de Paulo Câmara (PSB) para governador e,
inesperadamente, Fernando Bezerra Coelho, com quem não se bicava há
muito tempo, para senador.
A
esta altura, no leito do hospital, Lóssio deve estar extremamente
desapontado com a decisão de Guilherme. Afinal, a sua renúncia ao poder,
pelo menos interinamente por dois meses, devolve à oposição o direito
de governar o município sem passar pelo processo democrático do voto na
urna.(do blog de magno martins)
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