Depois
de renunciar, adiar a aposentadoria e ainda pedir férias, o ministro
Joaquim Barbosa voltou a criar um impasse para seu sucessor na
Presidência do Supremo Tribunal Federal. Barbosa
anunciou sua saída da Corte no fim de maio, a 5 meses do término de sua
presidência. Depois, adiou seu pedido de aposentadoria. Por trás da
manobra, estaria uma tentativa de manter 46 funcionários de seu gabinete
em cargos de confiança mesmo após sua saída.
Ele teria
ligado pessoalmente para seu sucessor Ricardo Lewandowski para pedir a
permanência deles em sua gestão, mas foi negado.
Contrariado,
ele mandou ofício a Lewandowski, para levar a questão aos demais
ministros do tribunal numa sessão administrativa em agosto, após retorno
do recesso.
Em nota, Barbosa disse que está fazendo tudo de acordo com as normas de transição do STF e com base nas "tradições da casa".
Leia aqui a reportagem de Valdo Cruz sobre o assunto.(do blog de magno martins)
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