Do G-1
Centenas de
produtos indígenas feitos com penas de aves silvestres foram apreendidos
na tarde desta quarta-feira (9) na Feira Nacional de Negócios do
Artesanato (Fenearte), em Olinda. A ação foi conduzida pela Polícia
Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama).
“Fecharam a rua [via de acesso na feira] do estande. Fomos tratados como bandidos, como se a gente tivesse fazendo coisa errada. Levaram cocar, bracelete, brincos. Nós somos quem mais defende a natureza. Essas penas caem, a gente apanha”, explica Flávia Jaciriê, da tribo Xucuru, de Pernambuco. Segundo ela, várias etnias foram prejudicadas, de vários estados, como xucuru, fulni-ô, patachó e pankararu.
Responsável pela ação, o fiscal do Ibama Amaro César explicou que a iniciativa faz parte de uma operação nacional do Instituto chamada Moda Triste, que já existe há alguns anos, focada em coibir o comércio de decoração e artesanato com partes de animais silvestres e nativos. “Na Fenearte foi a primeira vez que encontramos produtos irregulares, mas a feira não deve ser responsabilizada”, afirmou.
O material foi recolhido e está em fase de triagem. Amaro César estima que em torno de 500 peças foram levadas, incluindo canetas, palitos de prender cabelo, pulseiras, colares e brincos com penas de araras e outros animais da fauna brasileira. “Os mais chamativos são os cocares, foram de 50 a 60 unidades”, disse.
“Fecharam a rua [via de acesso na feira] do estande. Fomos tratados como bandidos, como se a gente tivesse fazendo coisa errada. Levaram cocar, bracelete, brincos. Nós somos quem mais defende a natureza. Essas penas caem, a gente apanha”, explica Flávia Jaciriê, da tribo Xucuru, de Pernambuco. Segundo ela, várias etnias foram prejudicadas, de vários estados, como xucuru, fulni-ô, patachó e pankararu.
Responsável pela ação, o fiscal do Ibama Amaro César explicou que a iniciativa faz parte de uma operação nacional do Instituto chamada Moda Triste, que já existe há alguns anos, focada em coibir o comércio de decoração e artesanato com partes de animais silvestres e nativos. “Na Fenearte foi a primeira vez que encontramos produtos irregulares, mas a feira não deve ser responsabilizada”, afirmou.
O material foi recolhido e está em fase de triagem. Amaro César estima que em torno de 500 peças foram levadas, incluindo canetas, palitos de prender cabelo, pulseiras, colares e brincos com penas de araras e outros animais da fauna brasileira. “Os mais chamativos são os cocares, foram de 50 a 60 unidades”, disse.
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