Semana
após semana, o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deixa
claro que as conversas sobre uma espécie de pacto de não-agressão ao
senador e pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto, Aécio Neves
(PSDB-MG), são coisa do passado. Meses atrás, os dois sentavam-se com
frequência para discutir a eleição presidencial, falavam na necessidade
de caminharem juntos para forçar um segundo turno e faziam juras de
apoio para uma eventual segunda etapa de votação.
Na
medida em que as pesquisas apontam para uma recuperação da presidente
Dilma Rousseff e, mais recentemente, para um avanço de Aécio, os
socialistas endureceram o discurso e a estratégia. Nas conversas de
bastidor, interlocutores de Campos agora se empenham em traçar
diagnósticos de onde o PSDB vai bem e onde é possível dificultar a vida
do senador mineiro.
Os socialistas se dizem confiantes na capacidade de Eduardo Campos se fortalecer no decorrer da campanha, apresentando-se como novidade e agregando parte do capital eleitoral da ex-senadora Marina Silva. Mas há também o entendimento de que, para que isso ocorra, a largada da corrida presidencial não pode se dar num cenário de polarização entre PT e PSDB.
Em suma, o PSB sabe que precisa de Aécio para viabilizar seu jogo eleitoral, mas não pode ter o tucano em situação favorável demais. Diante dessa equação, socialistas mencionam recorrentemente o nome do ex-governador José Serra. Torcem para que a ofensiva dele para se manter no páreo para 2014 enfraqueça Aécio de alguma forma. O PSB dá como certa a candidatura do mineiro, mas enxerga na ala serrista do PSDB disposição para atrapalhar a articulação da pré-campanha.
Os socialistas se dizem confiantes na capacidade de Eduardo Campos se fortalecer no decorrer da campanha, apresentando-se como novidade e agregando parte do capital eleitoral da ex-senadora Marina Silva. Mas há também o entendimento de que, para que isso ocorra, a largada da corrida presidencial não pode se dar num cenário de polarização entre PT e PSDB.
Em suma, o PSB sabe que precisa de Aécio para viabilizar seu jogo eleitoral, mas não pode ter o tucano em situação favorável demais. Diante dessa equação, socialistas mencionam recorrentemente o nome do ex-governador José Serra. Torcem para que a ofensiva dele para se manter no páreo para 2014 enfraqueça Aécio de alguma forma. O PSB dá como certa a candidatura do mineiro, mas enxerga na ala serrista do PSDB disposição para atrapalhar a articulação da pré-campanha.
Para
completar, há no PSB quem já tenha o discurso pronto para atacar o
senador mineiro caso ele se fortaleça significativamente antes do início
oficial da campanha. A ideia é pegar embalo nas prisões do mensalão e
abrir o ano alimentando o debate sobre o mensalão mineiro e a possibilidade de o caso entrar na pauta do Supremo Tribunal Federal. (Porta IG – Poder Online Clarissa Oliveira)
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