De Brasília
A Reforma da Previdência encaminhada pelo governo Michel Temer ao
Congresso, que surpreendeu até aliados dada a complexidade das mudanças
propostas, sofrerá forte oposição. Os sindicalistas já se organizam para
derrubar várias medidas. Haverá pressões por ajustes em diversos
pontos. Seguem os principais:
Idade mínima – Um dos pontos primordiais é a idade mínima de 65 anos.
O governo garante que é uma premissa inegociável. Mas o sindicalismo
atuará para alterá-la. A ideia é reduzir a idade para todos os
trabalhadores, independente do gênero.
Regra de transição – Na visão dos sindicalistas, a linha de corte da
regra é bastante injusta com quem ainda não tem 50 anos (homem) ou 45
anos (mulher), mas estaria próximo da idade.
Pensões – As pensões por morte também estarão na alça de mira do
sindicalismo. A desvinculação do benefício do salário mínimo é tida como
inaceitável pelas entidades que representam aposentados e pensionistas.
Integralidade e paridade – Na esfera pública, os servidores farão
pressão contra a não concessão de aposentadoria com proventos integrais
para quem ingressou no serviço público após 2003. Também não haverá
paridade de reajustes entre servidores ativos e aposentados.
Aposentadorias especiais – Outra situação específica que será
combatida é a dos policiais federais e civis. A proposta acaba com a
aposentadoria especial, que permitia aos membros da categoria
aposentar-se com menos tempo de trabalho que os demais trabalhadores,
por se tratar de uma atividade de risco. Os professores, que também
gozam de regra diferenciada, vão engrossar o coro contra tal mudança.(Do blog de magno martins)
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