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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

5 pontos que os sindicatos devem combater na Reforma

Gabriel Garcia
De Brasília
A Reforma da Previdência encaminhada pelo governo Michel Temer ao Congresso, que surpreendeu até aliados dada a complexidade das mudanças propostas, sofrerá forte oposição. Os sindicalistas já se organizam para derrubar várias medidas. Haverá pressões por ajustes em diversos pontos. Seguem os principais:
Idade mínima – Um dos pontos primordiais é a idade mínima de 65 anos. O governo garante que é uma premissa inegociável. Mas o sindicalismo atuará para alterá-la. A ideia é reduzir a idade para todos os trabalhadores, independente do gênero.
Regra de transição – Na visão dos sindicalistas, a linha de corte da regra é bastante injusta com quem ainda não tem 50 anos (homem) ou 45 anos (mulher), mas estaria próximo da idade.
Pensões – As pensões por morte também estarão na alça de mira do sindicalismo. A desvinculação do benefício do salário mínimo é tida como inaceitável pelas entidades que representam aposentados e pensionistas.
Integralidade e paridade – Na esfera pública, os servidores farão pressão contra a não concessão de aposentadoria com proventos integrais para quem ingressou no serviço público após 2003. Também não haverá paridade de reajustes entre servidores ativos e aposentados.
Aposentadorias especiais – Outra situação específica que será combatida é a dos policiais federais e civis. A proposta acaba com a aposentadoria especial, que permitia aos membros da categoria aposentar-se com menos tempo de trabalho que os demais trabalhadores, por se tratar de uma atividade de risco. Os professores, que também gozam de regra diferenciada, vão engrossar o coro contra tal mudança.(Do blog de magno martins)

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