A avaliação de Natuza
Nery, na coluna da Folha de S.Paulo deste domingo é que já
tem partido da base fazendo as contas de quando será o melhor momento
para desembarcar da gestão Michel Temer. Até habitués do Planalto
passaram a incluir em seus cálculos políticos o fator Odebrecht. Ninguém
— nem mesmo aqueles ainda fiéis — aposta na melhora do ambiente depois
dos tiros contra a cúpula palaciana. Aliados começam a reclamar do
governo em escala semelhante às queixas que eram feitas à petista Dilma
Rousseff no início da crise que a destituiu.
O
escândalo que afastou Geddel Vieira Lima do governo atiçou
descontentes. A avaliação é que, conforme os detalhes da delação venham a
público, o grupo a favor do presidente perca argumentos.
De
todos os tucanos mais emplumados, Geraldo Alckmin é único cacique que
vem mostrando maior resistência ao aprofundamento do matrimônio entre
PSDB e PMDB.
O
governador de SP ponderou em reunião recente que é preciso haver
distância regulamentar do aliado — ou o partido será arrastado pela
crise junto com o governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário