"Será que a Carmem Lúcia, vai dizer: 'tudo que um juiz faz, faz
também por mim', sobre o 'magistrado' que autorizou o uso de tortura nas
ocupações"?, questionou o deputado. A cobrança acontece depois do
episódio em que a presidente do STF saiu em defesa de um magistrado de
Brasília que foi criticado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL).
"Não é admissível aqui, fora dos autos, é que qualquer juiz seja
diminuído ou desmoralizado", respondeu a ministra, em defesa do juiz
Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou que a
operação Métis, da Polícia Federal, fosse deflagrada no Senado. "Todas
as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido",
ressaltou Cármen Lúcia.
Na terça-feira 1º, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da
Câmara dos Deputados protocolou representação, por meio dos deputados
Paulo Pimenta e Erika Kokay (PT-DF), contra o juiz que autorizou a
utilização de métodos que caracterizam desrespeito à Constituição e ao
Estatuto da Criança e do Adolescente (leia mais). Pimenta
disse que o colegiado pretende entregar a representação para a
presidente do CNJ, Cármen Lúcia, na nesta quinta-feira 3.
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