"Essa é uma
obra muito importante e que terá um papel fundamental para a garantia da
segurança hídrica de Caruaru e da Região Agreste. Imprimimos um ritmo
acelerado, que nos permite cumprir os prazos, as etapas. É muito
importante manter esses prazos porque janeiro é um momento crítico que
nós estamos prevendo para o Prata", salientou Câmara. O chefe do
executivo estadual ressaltou ainda que o Nordeste vive a pior seca dos
últimos 50 anos. "A gente só vai enfrentar essa grave crise com muito
trabalho e dedicação", grifou. Pirangi deverá ser entregue no primeiro
semestre de 2017.
Ao lado dos
trabalhadores do canteiro, Paulo pontuou que o Governo de Pernambuco
procurou alternativas, por conta da demora na conclusão de obras
federais, para o enfrentamento aos efeitos da estiagem. "A gente tinha
que tomar uma providência imediata. As obras estruturadoras como a
Adutora do Agreste e a Transposição do Rio São Francisco estão em um
ritmo muito aquém do necessário. Então, nós tomamos essa decisão de
levar água da Mata para o Agreste. São R$ 60 milhões investidos do
Tesouro Estadual, através do Banco Mundial, para melhorar a situação
hídrica de nove cidades, principalmente Caruaru", afirmou Paulo.
Com a
intervenção, a vazão do Sistema do Prata vai dobrar (de 600 para 1,2 mil
litros por segundo). A adutora vai assegurar o abastecimento nos
municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas,
Passira, Cumaru, Toritama, Agrestina, Altinho, Ibirajuba e Cachoeirinha,
entre outros distritos da região. Além da adutora, o Sistema Pirangi
contará com duas estações elevatórias.
O secretário
de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, explicou ainda que o
Governo do Estado ainda mantém investimentos expressivos na zona rural
do Agreste. "Para garantir que a água chegue a todas as localidades, nós
também estamos implantando sistemas simplificados em comunidades
rurais", afirmou o titular da pasta.
Já o
presidente da Compesa, Roberto Tavares, pontuou que o Estado mantém,
hoje, 300 intervenções que visam garantir a sustentabilidade hídrica da
região. "Nos últimos 10 anos, Pernambuco tomou uma decisão política de
enfrentar o desafio do abastecimento, assim como foi feito na gestão de
Miguel Arraes com a questão energética", destacou.
Bastante
orgulhoso com a contribuição que Catente vai oferecer aos pernambucanos
do Agreste, o prefeito Josibias Darcy de Castro destacou a importância
de unir forças para vencer as dificuldades. "Nós temos um manancial
enorme que pode ajudar muita gente. Essa também é mais uma forma de
aglutinar pessoas que querem trabalhar", disse o prefeito, referindo-se
à geração de emprego e renda que a obra proporcionou ao município de
Catende.
No segmento
da construção civil há 20 anos, o operário Antônio Rodrigues, de 47
anos, não escondia a satisfação de atuar nessa benfeitoria. "É uma
alegria poder participar de obras importantes para a população. Aqui é
dedicação total, de 7h ás 17h, e ainda um plantão de 17h às 19h", contou
o trabalhador.
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