O
duelo entre Lula e a força-tarefa da Lava Jato vai esquentar. Foi feita
contra o ex-presidente a mais ridícula acusação de toda a sua carreira.
Na
época do mensalão, Lula não foi apontado como chefe do esquema
criminoso. Agora, ao acusar o ex-presidente de ser o comandante máximo
do esquema de corrupção na Petrobras, o Ministério Público adotou um discurso político e recorreu à teoria do domínio fato, dizendo que Lula não poderia mais afirmar que não sabia de nada.
O Ministério Público procura usar a mesma tática que foi usada para condenar José Dirceu, como não tem uma única prova contra Lula e o golpe tem que ser completo, ou seja incriminar Lula para que ele não possa ser candidato em 2018.
O exaustivo espetáculo do Ministério
Público Federal, ontem, para tentar apresentar um fato concreto contra
Luiz Inácio Lula da Silva levou horas. Não trouxe novidade alguma.
Nenhuma prova, nenhum fato.
Apenas uma longa narrativa,
romanceada, em que se sugere aquilo que não se demonstra – e por isso
mesmo é preciso argumentar, explicar, voltar ao tema, repetir frases
fortes como slogans de uma campanha publicitária. Chegou-se até a um
improviso sociológico, a noção de "propinocracia", criação típica de um
mundo narcisista, auto referente, destinado a causar impressão e
intimidar espectadores de pouco estudo.
Fica a impressão de que o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol acha que os brasileiros irão passar o recibo de idiotas em acreditar nos contos da carochinha que ele escreve.(Informações do blog 247)
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