Situação aconteceu nesta quinta (4), em Piraquara, na Região de Curitiba.
Garoto foi apreendido pela polícia; professora foi socorrida de helicóptero.
Uma professora foi esfaqueada na sala de aula de um colégio estadual de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba,
nesta quinta-feira (4), de acordo com a Polícia Militar (PM). Após a
agressão, o aluno – que é um adolescente de 15 anos – fugiu pulando os
muros das casas vizinhas à escola, segundo a polícia. Entretanto, ele
foi apreendido cerca de duas horas depois, conforme informou o tenente
David Parisi do Amaral, da PM. O garoto foi encaminhado para a delegacia
do município. A professora que, de acordo com a polícia, teve 16
perfurações, foi socorrida de helicóptero e levada para um hospital em Campina Grande do Sul, também na Região Metropolitana da capital paranaense. Ela não corre risco de morrer, segundo o hospital.
“Ela estava lecionando quando o adolescente deu a primeira facada nas
costas, que foi a mais profunda. A sala de aula estava cheia de alunos”,
afirmou o tenente ao G1. Conforme a Polícia Militar,
um dos motivos da agressão pode ser o fato de os pais do adolescente
terem sido convocados para uma reunião no colégio na quarta-feira (3).
Na ocasião, a professora relatou aos pais os comportamentos
indisciplinares do aluno, de acordo com o tenente David Parisi do
Amaral.
O hospital informou que a professora, de 37 anos, levou facadas nos
braços, nas mãos e nas costas. Ainda segundo o hospital, as facadas nos
braços e nas mãos foram superficiais, já a facada nas costas atingiu o
pulmão. Contudo, o estado de saúde dela é estável, de acordo com o
hospital. Ela está consciente e segue internada em um quarto do
hospital, sem previsão de alta.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a
escola prestou todas as ações necessárias no momento do ocorrido e que
representantes da pasta estão prestando assistência à professora. As
aulas desta quinta-feira foram suspensas e devem ser retomadas na
sexta-feira (5). A escola também foi procurada pela reportagem do G1, porém, informou que apenas a Secretaria de Educação vai comentar o assunto.
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