Além dos baixos indicadores sociais e da
forte presença de oligarquias, Alagoas é marcado por vários casos de
violência política e de corrupção. O caso mais emblemático ocorreu em
1998, quando a médica Ceci Cunha foi assassinada em Maceió, junto com
dois outros familiares, após ser diplomada deputada federal.
Em 2012, o também médico Talvane
Albuquerque, primeiro suplente que assumiu o mandato após a morte de
Ceci, foi condenado pela Justiça Federal de Alagoas como mandante do
crime.
Já no início de 2011, o deputado federal
Francisco Tenório (PMN) foi preso pela Polícia Federal, em Brasília,
depois de não conseguir ser reeleito. Ele era acusado, assim como dois
deputados estaduais, de serem mandantes na morte do cabo José Gonçalves
da Silva Filho, em maio de 2006. Segundo a polícia de Alagoas, o militar
atuava como pistoleiro.
Tenório voltou ao Congresso em 2013,
depois que a deputada Célia Rocha (PTB) foi eleita prefeita de
Arapiraca, a segunda maior cidade do estado, abrindo uma vaga na
coligação.
Em outro caso, em dezembro de 2007, a
Polícia Federal deflagrou uma operação para desmontar um esquema de
fraudes na restituição do Imposto de Renda (IR) que teria desviado cerca
de R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa. A PF chegou a prender o
ex-governador Manoel Gomes de Barros.
No ano seguinte, nove dos 27 deputados
estaduais chegaram a ser afastados dos mandatos pelo Tribunal de Justiça
de Alagoas (TJ-AL); incluindo o então presidente da Assembleia
Legislativa, Antônio Albuquerque. Eles retornaram aos cargos em 2009.(Do blog de jamildo)
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