A
22ª marcha do Grito dos Excluídos, que é tradicionalmente realizada no
dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, terá uma posição
contra o presidente Michel Temer.
"Esse
Grito vem em um momento trágico da vida nacional porque, enquanto nós
fazemos o nosso Grito, a parada do 7 de Setembro vai estar sendo
presidida por um presidente sem nenhuma legitimidade, por um usurpador",
disse o economista Plínio Soares de Arruda Sampaio Jr, que participou
do encontro.
Apesar
das críticas a Temer, Plínio também não defendeu a gestão da
ex-presidente Dilma Rousseff, que foi removida do cargo através de um
impeachment. "O Grito é muito maior que a disputa PT-PMDB, Dilma-Temer",
afirmou. "A bandeira é da solução dos problemas estruturais do povo
brasileiro. Se não, nós não ficaremos a altura dos gravíssimos problemas
que estão postos e que não foram resolvidos pelo governo anterior ao
Temer", concluiu.
A
marcha irá ocorrer em 23 Estados e no Distrito Federal. A coordenação
nacional informou que, por se tratarem de manifestações
descentralizadas, ainda não se sabe o número de cidades que
participarão.
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