Cerca de 160 famílias de trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST) foram despejados do Engenho Brasileiro, em Água Preta, na Mata Sul do Estado, na última terça-feira (14). As famílias estavam na área desde 2011.
O Engenho Brasileiro pertence a
Lucí Tenório de Castro e Gabriel Ribeiro de Castro. Segundo o MST,
Pernambuco vivencia o retrocesso no processo de reforma agrária.
De
acordo com o Movimento, o governador-presidenciável, Eduardo Campos
(PSB), firmou um acordo com o MST e outros movimentos sociais do campo
em 2013, quando disse que iria desapropriar aproximadamente 40 áreas,
incluindo Engenhos, que fossem consideradas áreas de conflito agrário.
“Até então, o acordo foi descumprido por parte do governador”, afiram as
famílias.
Para efetuar o despejo foram acionadas quatro viaturas da Polícia Militar e um micro-ônibus com policiais armados.
A
dirigente estadual do MST, Vilma Silva, contou que os policiais não
esperaram a constatação do acordo firmado pelo governador, por meio de
ligação telefônica, para efetuar o despejo.
O
MST defende que antes da ocupação o engenho só produzia cana-de-açúcar,
mas hoje existem lavouras cultivadas pelos trabalhadores. Existem
aproximadamente 40 hectares de terras cultivadas.(blog do jamildo)
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