Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo
Partidos
com posições contraditórias em seus apoios estaduais, aliando-se a tal
partido em um Estado e em outro o combatendo, tornou-se comum na bagunça
política brasileira. O que fazem Marina Silva e Eduardo Campos é
diferente. Vai além. Ambos previvem que, em vários estados, um pedaço do
seu PSB estará brigando com o outro, cada qual apoiando um candidato a
governador contrário ao do outro.
Eduardo Campos, a
rigor, não criou nem tem como evitar a independência do grupo de Marina
Silva no PSB, por ela proclamada, e pronto. Mas, para quem fala em
"fazer mais" e em "nova maneira de fazer política", poderiam ao menos
não piorar o que já é ruim.
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