CARLOS BRICKMANN
Um
grupo de assaltantes explodiu os caixas da única agência bancária de
Paraipaba, no litoral do Ceará. O dinheiro voou, o barulho atraiu o povo
e muita gente participou da colheita. Os bandidos ficaram
decepcionadíssimos com a ampla participação popular no resultado do
assalto. E fizeram então aquilo que, ao menos para os parcos
conhecimentos deste colunista, é outra coisa nossa, exclusiva de nosso
Brasil: enviaram uma carta à delegacia da cidade, garantindo que lá não
pisam mais.
'Gastamos R$ 71 mil com o assalto e só recolhemos R$ 36 mil. Esse povo da cidade é muito ladrão!'
Para esse povo da cidade, cem anos de perdão. E alguma punição: a
Polícia investigou o caso e obrigou dois cidadãos a devolver um
computador e uma TV de alta definição que haviam pegado na agência, no meio do tumulto.
'Gastamos R$ 71 mil com o assalto e só recolhemos R$ 36 mil. Esse povo da cidade é muito ladrão!'
Para esse povo da cidade, cem anos de perdão. E alguma punição: a
Polícia investigou o caso e obrigou dois cidadãos a devolver um
computador e uma TV de alta definição que haviam pegado na agência, no meio do tumulto.
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