sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MAIS MÉDICOS : VAMOS ATÉ O FIM DIZ PADILHA

 
















O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou nesta sexta-feira (27) a "pressão" que os conselhos regionais de medicina exercem contra o Programa Mais Médicos, do Governo Federal, e disse que a administração pública "vai até o fim" com a iniciativa. "Não vamos admitir qualquer tipo de ameaça ou de assédio que, às vezes, os conselhos fazem", disse o ministro.

Alexandre Padilha visitou duas unidades de saúde da família que receberam profissionais do Mais Médicos, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e admitiu que o posicionamento contrário dos conselhos de medicina vem atrapalhando o andamento do programa - como no caso da não adesão das universidades à iniciativa. "As universidade, mesmo as públicas, têm autonomia para isso [decidir se participam do programa] e, aos poucos, vamos mudando essa mentalidade."

"Antes de ver quem não aderiu, é preciso ver o conjunto de universidades, professores, docentes que já aderiram, mesmo sob ameaça, às vezes, dos conselhos profissionais. Nós já temos número suficiente [de tutores] para fazer o primeiro acompanhamento, a supervisão, dos profissionais que estão chegando."

O ministro também afirmou que, mesmo com o posicionamento contrário dos conselhos, o Mais Médicos não será interrompido. "Vamos até o fim com o programa, mesmo com todas as pressões que possam existir. Temos segurança jurídica, temos o apoio dos profissionais de saúde que trabalham no sistema e o apoio da população. Até o final do primeiro semestre do ano que vem, faremos de tudo para ocupar todas as vagas que os municípios pediram."

Segundo Padilha, o cronograma segue a proposta original. "Todo mês, vamos abrir inscrições para médicos brasileiros, para médicos de outros países e manter as parcerias internacionais que estamos fazendo", disse.

"Agora, em 1º de outubro, mais médicos brasileiros chegam aos municípios para começar a atuar. Em outubro, também vamos receber mais de 2 mil médicos estrangeiros, que vão passar por três semanas de avaliação e adaptação e vão começar a atuar nos municípios em que os médicos brasileiros não preencheram as vagas."

Com informações da Exame.

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