Uma
médica do Hospital Sírio-Libanês compartilhou com terceiros informações
sigilosas do diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia, horas
depois de sua internação, há dez dias. Médica reumatologista, Gabriela
Munhoz, de 31 anos, enviou mensagens a um grupo de whatsapp de antigos
colegas de faculdade, confirmando que dona Marisa estava no
pronto-socorro com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC)
hemorrágico de nível 4 na escala Fisher — considerado um dos mais graves
— prestes a ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na
noite desta quarta-feira, o hospital informou que Gabriela foi demitida
por causa do compartilhamento de informações sigilosas, embora não tenha
informado a data em que isso aconteceu.
De
acordo com o Código de Ética Médica, profissionais de saúde não podem
permitir o acesso de terceiros a prontuários de pacientes. A mensagem
foi compartilhada no grupo intitulado “MED IX”, numa referência à turma
de formandos em Medicina de 2009 na Universidade Federal do Mato Grosso
do Sul, e se espalhou em outros grupos de whatsapp. O boletim médico
divulgado horas depois pelo hospital faz referência à hemorragia
cerebral por ruptura de um aneurisma, mas não dava detalhes técnicos a
respeito da gravidade do diagnóstico
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