Folha de S.Paulo - Daniela Lima
A
proximidade entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o PSB
de seu vice, Márcio França, acabou inflando um movimento contra o
próprio tucano dentro do diretório estadual do PSDB. No pano de fundo do
descontentamento estão as especulações sobre sua possível mudança de
partido com vistas à eleição de 2018.
Esta
semana, dirigentes do PSDB de São Paulo emitiram sinais claros de que
uma possível mudança de partido de Alckmin -do PSDB para o PSB- não
ocorreria sem fraturas. O movimento também colocou em xeque as
estimativas de que, se ele de fato decidir deixar a legenda na qual
milita há décadas, o fará levando consigo parte substantiva do tucanato
local.
O
discurso corrente no PSDB estadual hoje é que Alckmin alijou alguns de
seus aliados históricos das discussões sobre seus planos e terceirizou a
articulação em sua própria sigla a nomes pouco habilidosos em nome de
uma aliança com o PSB.
Pessoas
do partido próximas ao governador têm dito que ele erra ao sinalizar
para fora, antes de tentar conversar com a própria legenda.
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