247 – Há hoje uma "convicção generalizada" de que o
jornalista Paulo Francis, que denunciou ações de corrupção dentro da
Petrobras em 1996, estava certo. Quem lembra é o jornalista Paulo
Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília. Em novo artigo em seu blog,
PML questiona por que o então presidente, Fernando Henrique Cardoso,
"cruzou os braços" e não pediu investigação do caso que poderia envolver
seu próprio governo? Leia um trecho:
Em 1996, o país tinha um presidente da República eleito, Fernando
Henrique Cardoso, empossado dois anos no Planalto, com apoio da mais
fina flor do baronato brasileiro — e até uma fatia potentados
internacionais. Tinha um vice, Marco Maciel, que trazia o apoio do mundo
conservador do PFL e dos herdeiros da ditadura. Também tinha um
ministro das Minas e Energia, Raimundo Mendes de Brito, afilhado de
Antônio Carlos Magalhães, vice-Rei da Bahia. Na Polícia Federal,
encontrava-se Vicente Chelloti como diretor. O procurador geral da
República era Geraldo Brindeiro, que logo faria fama como engavetador.
Nenhuma dessas autoridades veio a público para esclarecer as
acusações, fosse para mostrar que Paulo Francis tinha razão, ou para
dizer que estava errado. Ninguém correu riscos, não fez perguntas, nem
trouxe respostas, nem confrontou Joel Rennó, o presidente da Petrobras
que entrou com ação na Justiça contra o jornalista porque se considerou
ofendido pelas acusações.
Clique aqui para ler a íntegra.
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