Fernando Brito, do Tijolaço:
O ex-sócio e
“laranja do laranja” Alberto Youssef diz, na Folha de hoje, com todas as
letras, aquilo que todos já desconfiavam: que o seu “arrependimento”
não vai além de cerca de um terço do que roubou – nos negócios das
empreiteiras e, provavelmente, nos negócios de evasão de divisas pelo
qual já foi “perdoado” pelo juiz Sérgio Moro, no caso Banestado, ainda
no governo FHC.
“Em entrevista à Folha, ( o empresário Leonardo) Meirelles disse que o doleiro teria de R$ 150 milhões a 200 milhões, e não cerca de R$ 50 milhões, como está no acordo”, informa o repórter Mario Cesar Carvalho.
Opa!
Então tem pelo menos R$ 100 milhões que não foram “confessados” por Youssef ou “encontrados” pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
A “crise de honestidade” do homem cujas palavras abalam a República “economizou” R$ 100 milhões e ainda conseguiu um prêmio em cima daquilo que for recuperado. (Aliás, o MP esclareceu, candidamente, que não há prêmio para ele, mas para as filhas, que ficam com bens comprados com dinheiro ilegal)
Para não pensar, claro, no impensável: que algo tenha ficado “de fora” da lista de bens e tenha virado prêmio para alguém, no caminho obscuro desta transação.
Afinal de contas, inimaginável, porque só um ser de muita imaginação iria inventar expedientes que nunca, jamais, em tempo algum, acontece nos labirintos policiais-judiciais ao tratar-se com criminoso.
Mas, com um acordo homologado na mais alta corte do País, uma coisa é possível dizer.
Fica tudo bacana, lavado, lavadíssimo, limpinho e cheiroso agora que Youssef virou o benfeitor geral da República.
Um homem, que já foi definido em sentença do próprio Dr. Moro como “bandido profissional”, que já rompeu um acordo de delação premiada que o livrou da cadeia, mereceu, sem mais nem menos, este tratamento.
Que, confirmada a informação de seu ex-cúmplice, vai, no mínimo, deixar o MP e a Justiça no papel de bobos, legitimando a soltura de quem vai ter tempo e dinheiro para gozar o melhor dos mundos.
E, no máximo, deixar todo mundo fazendo papel de bobo ao atribuir valor de verdade ao que alguém deste “tipinho” diz.
Da próxima vez que um guarda de trânsito pedir R$ 50 porque seu extintor de incêndio está vencido, em lugar de achar ruim, ache bom.
Afinal, é graças a ele que você se livrou de um perigo, não é?
“Em entrevista à Folha, ( o empresário Leonardo) Meirelles disse que o doleiro teria de R$ 150 milhões a 200 milhões, e não cerca de R$ 50 milhões, como está no acordo”, informa o repórter Mario Cesar Carvalho.
Opa!
Então tem pelo menos R$ 100 milhões que não foram “confessados” por Youssef ou “encontrados” pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
A “crise de honestidade” do homem cujas palavras abalam a República “economizou” R$ 100 milhões e ainda conseguiu um prêmio em cima daquilo que for recuperado. (Aliás, o MP esclareceu, candidamente, que não há prêmio para ele, mas para as filhas, que ficam com bens comprados com dinheiro ilegal)
Para não pensar, claro, no impensável: que algo tenha ficado “de fora” da lista de bens e tenha virado prêmio para alguém, no caminho obscuro desta transação.
Afinal de contas, inimaginável, porque só um ser de muita imaginação iria inventar expedientes que nunca, jamais, em tempo algum, acontece nos labirintos policiais-judiciais ao tratar-se com criminoso.
Mas, com um acordo homologado na mais alta corte do País, uma coisa é possível dizer.
Fica tudo bacana, lavado, lavadíssimo, limpinho e cheiroso agora que Youssef virou o benfeitor geral da República.
Um homem, que já foi definido em sentença do próprio Dr. Moro como “bandido profissional”, que já rompeu um acordo de delação premiada que o livrou da cadeia, mereceu, sem mais nem menos, este tratamento.
Que, confirmada a informação de seu ex-cúmplice, vai, no mínimo, deixar o MP e a Justiça no papel de bobos, legitimando a soltura de quem vai ter tempo e dinheiro para gozar o melhor dos mundos.
E, no máximo, deixar todo mundo fazendo papel de bobo ao atribuir valor de verdade ao que alguém deste “tipinho” diz.
Da próxima vez que um guarda de trânsito pedir R$ 50 porque seu extintor de incêndio está vencido, em lugar de achar ruim, ache bom.
Afinal, é graças a ele que você se livrou de um perigo, não é?
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