247 - A Petrobras comemorou, essa semana, recordes
diário, mensal e anual de produção de petróleo e gás em dezembro. A
produção total no mês, no Brasil e no exterior, atingiu a média de 2
milhões 863 mil barris de óleo equivalente por dia, melhor resultado da
história da estatal. Leia abaixo no texto publicado no site da empresa:
Batemos em dezembro recordes diário, mensal e anual de produção de petróleo e gás
Nossa produção total de petróleo e gás natural, em dezembro de 2014,
no Brasil e no exterior, atingiu a média de 2 milhões 863 mil barris de
óleo equivalente por dia, melhor resultado já alcançado na nossa
história. Esse volume é 4,4% maior do que o registrado em novembro, que
foi de 2 milhões 741 mil boed.
Batemos, também, em dezembro, nosso recorde histórico de produção de
petróleo e líquido de gás natural no Brasil, ao alcançarmos a média
mensal de 2 milhões 212 mil barris de petróleo por dia (bpd). Esse
volume é 4,8% maior que o produzido em novembro, que foi de 2 milhões
111 mil bpd.
Ao longo dos 12 meses do ano, nossa produção no Brasil aumentou 15,4
%, passando da média mensal de 1 milhão 917 mil bpd, em janeiro, para 2
milhões 212 mil bpd em dezembro, evidenciando o forte ritmo de
crescimento da produção no ano. É importante registrar, ainda, a
produção de óleo e LGN alcançada no dia 22 de dezembro, que chegou a 2
milhões e 300 mil barris de petróleo, maior volume em quatro anos,
configurando novo recorde diário.
A produção total de óleo e gás natural no Brasil, em dezembro, também
foi a maior da nossa história. Ela chegou a 2 milhões 675 mil barris de
óleo equivalente por dia (boed), 4,6% acima da produzida em novembro,
que foi de 2 milhões 556 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). A
produção total de óleo e gás que operamos, que inclui a parcela de
nossos parceiros, alcançou 2 milhões 917 mil boed, em dezembro,
configurando, também, nova marca histórica.
Mais recordes no pré-sal
Outro resultado de grande significado foi a produção na camada
pré-sal. Em dezembro, ela atingiu a média de 666 mil barris de petróleo
por dia, superando em 10% o recorde anterior, batido em outubro do mesmo
ano, que foi de 606 mil bpd.
No dia 21, também em dezembro, chegamos a produzir 713 mil bpd no
pré-sal, um novo marco, 5,8% acima do registrado em novembro, de 673 mil
bpd.
Novos poços interligados
O excelente resultado da produção em dezembro deve-se,
principalmente, à entrada em operação de dois grandes sistemas de
produção: o FPSO Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá; e o FPSO
Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, no campo de Lula, ambos
no pré-sal da Bacia de Santos.
Contribuíram, também, para os resultados alcançados em dezembro, a
entrada em produção de novos poços interligados a sistemas que já
estavam em operação. Em dezembro, 13 poços offshore começaram a operar
nas bacias de Campos e Santos, dos quais dez produtores e três
injetores. Com eles, entraram em operação, no ano, 82 novos poços, dos
quais 57 produtores de petróleo e 25 injetores de gás ou água nos
reservatórios. Foi um novo recorde importante, com impacto direto na
nossa produtividade. É importante lembrar que em 2013 foram postos em
operação 47 poços, o que revela o aumento da eficiência na interligação
de nossos poços.
O aumento significativo na interligação de poços às plataformas de
produção se deveu, em grande parte, à entrada progressiva de novos
navios lançadores de dutos. Terminamos o ano com 19 PLSVs (Pipe Laying
Support Vessel) em operação, que são embarcações que dão apoio à
interligação de poços de petróleo. O último navio desse tipo recebido
foi o Estrela do Mar, que entrou em operação no dia 4 de dezembro.
Em dezembro, foi realizada uma parada programada para manutenção na
plataforma P-9, que opera nos campos de Corvina e Congro, e a
interrupção temporária para intervenção em poços das plataformas P-52,
no campo de Roncador, P-57, no campo de Jubarte, e FPSO Cidade de
Niterói, no campo de Marlim Leste, todas na Bacia de Campos.
Produção de gás natural
Nossa produção média de gás natural, no Brasil, excluindo o volume
liquefeito, em dezembro de 2014, foi de 73 milhões 515 mil m³/dia. A
produção de gás sem liquefeito que operamos, em dezembro, que inclui a
parcela das empresas parceiras, foi de 84 milhões 536 mil m³/dia. Os
resultados, tanto da produção própria quanto da operada foram, também,
importantes recordes mensais.
Vale ressaltar que, em dezembro, 94,6% desse gás foi aproveitado,
seja para fornecimento ao mercado, para geração de energia nas
plataformas, ou para reinjeção nos reservatórios para elevar a produção
de óleo.
Produção no exterior
A produção média de óleo e gás no exterior, em dezembro, foi de 187,9
mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 1,5% acima dos 185,1 mil
produzidos no mês anterior. Já a produção média de óleo, no mesmo mês,
foi de 99,5 mil bpd, mantendo-se estável em relação a novembro, que foi
de 99,4 mil bpd.
A produção média de gás natural no exterior foi de 15 milhões e 22
mil m3/dia, 3,2% acima do volume produzido no mês de novembro, que foi
de 14 milhões 554 mil m3/dia. Esse aumento decorreu da maior produção
nos campos de San Alberto e San Antonio, na Bolívia, para atendimento ao
mercado de gás no Brasil.
Em 2014, novo recorde anual de produção
Nossa produção total de petróleo e gás no Brasil e no exterior, em
2014, atingiu a marca histórica de 2 milhões 670 mil boed, 5,1% acima do
volume de 2013, que foi de 2 milhões 540 mil boed, configurando um
importante recorde.
A produção de petróleo e LGN, no Brasil, cresceu 5,3% em 2014,
comparada à de 2013, passando da média de 1 milhão 931mil bpd para 2
milhões e 34 mil bpd . Esse volume foi, também, o melhor resultado anual
que obtivemos em nossa história. Um resultado significativo,
considerando-se que poucas empresas de capital aberto do setor
conseguiram aumentar o volume produzido, no mesmo período. Incluída a
parcela operada para empresas parceiras, fechamos 2014 com a média de 2
milhões 148 mil bpd, um crescimento de 8,7% em relação á média de 2013,
que foi de 1 milhão 977 bpd.
Nossa produção total de petróleo e gás no Brasil aumentou 6%, em
2014, passando de 2 milhões 321 mil boed, em 2013, para 2 milhões 461
mil boed em 2014.
A produção de gás natural, excluído o liquefeito, cresceu 9,5% na
comparação anual: passou de 61 milhões 922 mil m3/dia, em 2013, para 67
milhões 826 mil m3/dia em 2014. A produção de gás natural operada,
excluído o liquefeito, no país, fechou 2014 em 76 milhões 678 mil
m3/dia, um crescimento de 11,8% em relação a 2013.
O gás que produzimos em 2014 teve aproveitamento médio de 94,6%. Esse
é o segundo melhor resultado anual da nossa história, inferior apenas
ao ano de 2013, quando foi alcançado um aproveitamento médio de 95,1%. O
resultado em 2014 já era esperado, em função do maior número de
plataformas em início de operação, período no qual ocorre menor
aproveitamento de gás, devido à necessidade de realização de testes e
estabilização de todos os novos sistemas.
Novos sistemas de produção
O aumento da produção em 2014 decorreu, principalmente, da
contribuição de nove novos sistemas de produção e do aumento da
eficiência operacional das nossas Unidades de Operações. Cinco desses
sistemas começaram a operar em 2013 e tiveram novos poços interligados
ao longo de 2014. Outros quatro foram instalados no ano passado.
Das plataformas instaladas em 2013, contribuíram para esse resultado a
P-63, no campo de Papa-Terra, e a P-55, no campo de Roncador, ambas na
Bacia de Campos; o FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal
da Bacia de Santos; além dos FPSOs Cidade de São Paulo, no campo de
Sapinhoá, e Cidade de Paraty, na área de Lula Nordeste – ambos no
pré-sal da Bacia de Santos. Já os sistemas de produção que entraram em
operação em 2014 e que contribuíram para esse desempenho foram a P-58,
no Parque das Baleias, a P-62, no campo de Roncador, ambas na Bacia de
Campos, além dos FPSOs Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, e
Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de
Santos, nos quais os poços conectados continuam apresentando excelente
produtividade. A produção média dos dois primeiros poços no FPSO Cidade
de Mangaratiba é de 33 mil barris diários por poço, sendo que no
primeiro poço produtor do FPSO Cidade de Ilhabela a produção se encontra
no patamar de 30 mil barris diários.
Alta produtividade no pré-sal
Um fator de enorme importância para os resultados obtidos em 2014 e
que contribuiu para os sucessivos recordes foi a alta produtividade dos
poços na província do pré-sal da Bacia de Santos. É importante registrar
que a vazão média dos poços em produção, ali, tem oscilado em torno de
20 mil boepd. Alguns deles ultrapassam 30 mil bpd, o que tem contribuído
significativamente para a alta produtividade daquele polo de produção,
fator importante para a viabilidade econômica da área.
Essa alta produtividade permitiu, por exemplo, que as unidades piloto de produção FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, atingissem sua capacidade máxima de produção, que é de 120 mil bpd, com apenas quatro poços interligados a cada uma delas.
Essa alta produtividade permitiu, por exemplo, que as unidades piloto de produção FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, atingissem sua capacidade máxima de produção, que é de 120 mil bpd, com apenas quatro poços interligados a cada uma delas.
Eficiência operacional
O Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) que
implementamos em nossas Unidades Operacionais, por sua vez, fechou o ano
com excelentes resultados, contribuindo para a redução do declínio
natural da produção dos campos em operação. As várias iniciativas
adotadas no programa foram responsáveis, no ano, por uma produção média
adicional de 156 mil bpd nos sistemas gerenciados pelas unidades de
operações das bacias de Campos, Espírito Santo e Rio de Janeiro. No
último mês de dezembro esse ganho de produção chegou a 194 mil bpd. Por
exemplo: em 2014, o aumento da eficiência operacional alcançado pela
Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), formada por muitos
campos maduros e de onde se origina, ainda, o maior volume do petróleo
produzido, que passou de 75%, em 2013, para 80% em 2014, contribuindo
para compensar o declínio natural desses campos.
A eficiência operacional da Unidade de Operações do Rio de Janeiro
(UO-Rio) também apresentou ótimos resultados, passando de 92%, em 2013,
para 95% em 2014; assim como a registrada pela Unidade de Operações do
Espírito Santo (UO-ES), onde o Proef foi implantado recentemente, que
manteve a eficiência em 93% de um ano para o outro.
As Unidades de Operações do Norte e Nordeste, onde predomina a
produção terrestre, encerraram 2014, também, com excelente desempenho
operacional, que chegou a 95,1%, um aumento de 1,3% em relação à meta
programada no início do ano, garantindo a viabilidade econômica das
operações na região. Ali foram perfurados, ao longo desse ano, 400 novos
poços assim como foram feitas mais de cinco mil intervenções em poços
onshore com o objetivo de manter o nível da produção e melhorar o fator
de recuperação dos reservatórios.
Produção de óleo e gás no exterior em 2014
No ano de 2014 a produção média de petróleo e gás no exterior foi de
209,3 mil boed, 4,6% abaixo da média de 2013 que foi de 219,5 mil boed. A
produção média de óleo, em 2014, foi de 115,9 mil bpd, 9,8% menor que a
de 2013, que foi de 128,5 mil bpd. A produção média de gás foi de 15,9
milhões de m3/dia, 2,6% maior do que a de 2013, que foi de 15,5 milhões
de m3/dia.
Contribuíram, prioritariamente, para esse resultado, os
desinvestimentos realizados na Nigéria, Argentina e Colômbia. Esse
efeito foi parcialmente compensado pelo aumento da produção nos Estados
Unidos nos campos de Cascade e Chinook devido à implantação de projeto
de Desenvolvimento da Produção.
Produção de dezembro informada à ANP
A produção total de dezembro de 2014 informada à ANP foi de
11.258.230 m³ de óleo e 2.571.959 mil m³ de gás. Essa produção
corresponde à produção total das concessões em que atuamos como
operadora. Não estão incluídos os volumes de xisto, LGN e produção de
parceiros dos projetos em que não somos operadora.
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