O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges
(PSB), divulgou nota na noite de ontem rebatendo críticas das Oposições
à qualidade do secretariado do governador eleito Paulo Câmara (PSB).
De acordo com a nota das oposições, a escolha dos novos secretários
não “frustrou” apenas o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho (PSB),
mas também os eleitores pernambucanos que apostaram num projeto de
mudança e de renovação política.
Afirma ainda que as escolhas foram feitas para acomodar pessoas que
poderiam divergir da Frente Popular nas eleições do próximo ano e que
Paulo Câmara chefiará um “governo velho”, pautado por interesses
eleitorais.
Veja, abaixo, a nota do líder do governo:I) Essa oposição que hoje critica o secretariado de Paulo Câmara é a mesma que há oito anos estava, animadamente, assumindo cargos no primeiro escalão do governo Eduardo Campos e a mesma que, em nível federal, promove a mais fisiológica partilha de cargos em troca de apoio no Congresso.
II) Como se vê, esses setores insistem em menosprezar a memória e a inteligência das pessoas, por isso aqui em Pernambuco, certamente, as urnas lhes têm sido tão adversas.
III) Abrir espaço para que as forças políticas, partidárias ou não, que ajudaram a ganhar a eleição, possam contribuir na implementação de um programa de governo legitimado pelas urnas não é o problema. O fundamental é que esse movimento ocorra com transparência e, sobretudo, garantindo o rumo estratégico e os compromissos assumidos em praça pública, como acontece em Pernambuco.
IV) Mesmo porque, quando qualquer dessas forças começa a trair esses compromissos, ela, de alguma forma, termina afastada da gestão, como aliás, também já vimos acontecer no Estado de Pernambuco.
V) O secretariado de Paulo Câmara não apenas é de alto nível, como também é comprometido integralmente com o projeto que vem transformando profundamente a realidade do nosso Estado. Para isso, inclusive, temos aplicado com competência e eficácia os recursos públicos que chegam de outras esferas de Poder.
VI) Isso faz parte da nova política. A mesma política que já faz o prefeito Geraldo Júlio (PSB) ocupar as cabeceiras da aprovação popular, no Brasil (o 2º mais bem avaliado de capitais), espaço onde Eduardo passou todos os seus governos e no qual Paulo, com certeza, também chegará rapidamente.
VII) O mesmo, para infelicidade dos seus munícipes, não pode dizer, apenas como exemplo, o povo de São Paulo, capital que permanece condenada a ser a de pior avaliação no País. Será pouca atenção do governo federal?”
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