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extravagante ação judicial do PSDB, que ontem tentou fazer com que o
senador Aécio Neves fosse diplomado presidente da República, virou piada
nas redes sociais. "Aécio quer o diploma porque o atestado de sanidade
ele já não consegue", disse o jornalista e escritor Palmério Doria.
No Diário do Centro do Mundo, Paulo Nogueira também escreveu a respeito:
As pessoas se perguntavam nas redes sociais: é piada?
Mas não. Não era.
Pouco antes da diplomação de Dilma hoje, o PSDB solicitou ao TSE o seguinte. Que, em vez de Dilma, Aécio fosse diplomado.
Quer dizer: o PSDB quer cassar mais de 54 milhões de votos.
Há detalhes até engraçados. Você
pode imaginar a cena: um mensageiro do PSDB vai em louca correria ao
presidente do TSE para entregar-lhe o pedido e, ao chegar a seu
escritório, descobre que ele já está diplomando Dilma.
Em quem teria se inspirado o
PSDB? No Fluminense, que escapou da segunda divisão no ano passado
graças ao tapetão de última hora?
No grande filme de Dustin
Hoffman em que ele salva a amada de um casamento torto em plena igreja,
quando ela, belíssima em seu vestido de noiva, estava prestes a dizer
sim?
O desfecho seria perfeito, como
comédia, se no momento em que Toffoli entregava o diploma a Dilma o
presidente do PSDB, Aécio, irrompesse na sala e cantasse: “Por favor,
pare agora. Senhor juiz, pare agora.”
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