O Conselho Nacional de Direitos Humanos informou neste final de
semana que vai acionar a Procuradoria Geral da República para que
represente no STF contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Em discurso na Câmara Federal na última terça-feira, Bolsonaro declarou que só não estupraria a colega Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos, porque ela “não merece”.
Na véspera, quatro partidos de esquerda, entre os quais o PSB,
defenderam a abertura de processo no Conselho de Ética da Câmara Federal
contra o deputado fluminense, que já passou de todos os limites.
O Conselho também entrará com uma representação junto à Comissão de
Ética e Decoro Parlamentar da Câmara para pedir a cassação do mandato do
parlamentar que foi reeleito com mais de 400 mil votos.
Bolsonaro disse não temer esse tipo de ameaça e que já respondeu a
mais de 30 processos, tendo se livrado na grande maioria deles.
Para ser cassado, o processo terá que ser instalado e julgado até o
final deste mês. Pois ele só pode responder por “quebra de decoro” por
atos praticados na atual legislatura. A partir de fevereiro terá início
outra legislativa e ele não poderá ser mais punido pelo que fez na
atual.
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