A
presidente Dilma Rousseff na cerimônia de posse de Kátia Abreu na CNA,
ao lado da senadora e do presidente do Congresso, senador Renan
Calheiros (Foto: Ricardo Stuckert Filho / Presidência )
A presidente Dilma Rousseff prestigiou a posse da senadora Kátia
Abreu (PMDB-TO) como presidente da Confederação Nacional da Agricultura
(CNA), Kátia Abreu foi convidada por Dilma para assumir o cargo de ministra da Agricultura no segundo mandato da presidente, segundo se afirma muito embora a escolha ainda não foi confirmada oficialmente pelo Palácio do Planalto.
A presidente Dilma em seu discurso, declarouque no
segundo mandato, o produtor rural não será 'apenas ouvido e consultado'.
'Proponho mais que isso. Quero o produtor rural tomando decisões junto
comigo, participando do governo e atuando diretamente na definição de
novas políticas', declarou.
Dilma iniciou e
encerrou o discurso com elogios a Kátia Abreu, destacando que compareceu
pessoalmente à posse para homenagear “uma mulher que se distinguiu na
direção da CNA e que honra o país”. “[Kátia Abreu] honra as mulheres
desse país pela sua capacidade de trabalho e por ser uma lutadora
incansável por esse segmento que é muito importante para o nosso país”,
disse.
Segundo a
presidente, diferenças políticas e ideológicas não podem impedir que
todos trabalhem pelo objetivo comum de desenvolver o país e o
agronegócio.
“As bandeiras da
produtividade e preservação estão nas mãos de todos. Por isso, eu digo
que nós temos um imenso conjunto, aqui representado, dos empresários do
agronegócio, dos trabalhadores rurais, dos ambientalistas, e de todos
eles, sem exceção, sem considerar diferenças políticas ou ideológicas.”
Em sua fala, Dilma
procurou reforçar que está disposta a ampliar o diálogo com o setor
agropecuário e citou investimentos públicos em produção agrícola.
“Desde 2011,
participo das reuniões que minha equipe elabora para concluir e propor o
Plano Safra. Em todos os anos, a CNA foi ouvida, suas sugestões foram
quase todas elas acatadas e seus pleitos sempre foram levados em
consideração”, disse.
Segundo a
presidente, o governo sempre tentou atender os pleitos dos produtores
rurais. “Meu governo zelou por isso e posso dizer tranquilamente:
buscamos garantir especial atenção a alguns elos da cadeira produtiva
por serem prioritárias ou porque até então não tinham recebido apoio
suficiente do Estado”, disse.
Dilma afirmou
também considerar possível ampliar a produção agrícola sem descuidar da
preservação do meio ambiente. “O sucesso do nosso plano agrícola é fácil
de ser mensurado. Na safra de 2001-2002, produzimos 96,8 milhões de
toneladas, em 40,2 milhões de hectares. Na safra deste ano, devemos
ultrapassar 200 milhões de toneladas, em 58 milhões de hectares, ou
seja, mais que dobramos a produção. Cito estes dados porque estamos
dando as melhores respostas a um dos maiores desafios, alimentar o mundo
sem destruir o planeta.' (Do Portal G1)
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