Agência Brasil - Treze pessoas foram presas hoje
(30) pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco suspeitas de participação
em uma organização criminosa que pode ter causado um prejuízo superior a
R$ 12 milhões à Previdência Social. A quadrilha falsificava documentos
para a recuperação de ativos tais como, veículos, bens imóveis, valores e
motos aquáticas, provocando rombo mensal em torno de R$ 200 mil.
De acordo com a PF, foram cumpridos na Operação Omni, 51 mandados
judiciais, sendo seis de prisão preventiva, sete de prisão temporária e
38 de busca e apreensão nos municípios pernambucanos de Garanhuns,
Canhotinho, do Recife, de Tamandaré, Caruaru, Bezerros e de São Caetano,
além de Maceió (AL) e praia da Pipa, em Tibau do Sul (RN).
Também são alvos da operação, segundo a PF, duas contadoras, um
advogado, três servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e
dois funcionários da prefeitura de Garanhuns (PE) que estão cedidos
para uma agência do INSS no município de Canhotinho. Também é
investigada a participação de laranjas no esquema.
As investigações, que tiveram o apoio do Ministério da Previdência
Social e do Ministério Público Federal, identificaram que a quadrilha
era comandada por um empresário de Caruaru (PE). Ainda foi identificado
um esquema de lavagem de dinheiro por meio de uma rede de postos de
combustíveis que estavam sob intervenção judicial.
Em latim, o termo Omni significa onipresente que, segundo a PF, faz
referência aos beneficiários que estariam vivos e mortos ao mesm
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