Blog do Camarotti
Antes
mesmo de a presidente reeleita Dilma Rousseff iniciar as consultas para
montar a futura equipe de ministros, integrantes da campanha já
reconhecem que o primeiro escalão do futuro governo terá nomes com
influência no Palácio do Planalto.
O principal consenso entre
os petistas é em relação ao protagonismo do governador da Bahia, Jaques
Wagner. Independente do cargo, ele já é apontado como o principal
interlocutor da presidente no segundo governo.
Para o Ministério da
Fazenda, no lugar de Guido Mantega, o mais cotado é do ex-secretário
executivo da pasta Nelson Barbosa, que também é próximo de Lula.
Na pasta do
Desenvolvimento, o nome mais forte é do empresário Josué Alencar (PMDB),
que tem o apoio do governador eleito de Minas Gerais, Fernando
Pimentel.
O ministro do
Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, também ganhou visibilidade na
campanha e pode ocupar uma nova pasta, ou participar do novo Conselho
Político do governo.
Outra mudança deve ocorrer
no Ministério da Cultura. Segundo assessores, Dilma não esconde sua
contrariedade com a ministra Marta Suplicy, uma das defensoras do
movimento “Volta, Lula” no início do ano. O nome mais forte é o do
ex-ministro Juca Ferreira, responsável por mobilizar apoio de artistas e
intelectuais para a campanha de Dilma.
Entre os aliados, o
governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), é cotado para um cargo de
destaque no primeiro escalão. Ele pode ocupar o Ministério da Integração
Nacional, para concluir a transposição do São Francisco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário